terça-feira, 7 de outubro de 2008
The meaner you are, the more I like you
Não me restam dúvidas que se Shakespeare, Gil vicente ou Molière andassem por aqui, seriam escritores de séries televisivas como Six Feet Under, The Wire, Sopranos, Mad Men, Generation Kill, histórias que fazem hoje o relato das nossas atraentes insuficências e dos nossos repelentes triunfos, dos nossos bons pecados, do nosso passado, do nosso tempo, do que está contra o nosso tempo. São a melhor narrativa de costumes, a comédia e a tragédia, o horror e excelência desta espécie animal que ainda escreve, que ama, que fode (e que se fode a si mesma), e insiste, para nosso fascínio, em fazer beicinho ou em matar-se. Está tudo ali, nas séries. Melhor que terapia, religião, Belvedere com gelo. Isso e personagens que falam sem que pareçam atrasados mentais com uma expressão facial única. Isso e um pouco de romance.
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1 comentário:
O melhor que podemos fazer, é mesmo o melhor que podemos fazer.
Máxima inamovível, em meu ver. :)
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