segunda-feira, 18 de maio de 2009

Viagem no tempo


Hoje acordei e estava no século XVII: milhares de pessoas adoraram por estes dias um Cristo de betão inaugurado por um ditador. O presidente Cavaco estava lá a dizer que em alturas de crise é normal que as pessoas se virem para Jesus. Os católicos e os muçulmanos entraram hoje em pânico quando se falou de oferecer preservativos nas escolas. E os Globos de Ouro, de tão dolorosamente maus e provocadores de vergonha alheia, mais pareciam um casamento entre um interrogatório do Santo Ofício e uma sessão de teatro de revista com textos escritos por chimpanzés e interpretados por caniches em lantejoulas. O que vem a seguir? Escorbuto e fogueiras no pelourinho?

3 comentários:

About Winter disse...

saio daqui sempre sorridente :)
uma óptima semana!

Melquíades, O Novo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Melquíades, O Novo disse...

Há definitivamente analogias singulares a efectuar sobre a crise evidenciada nesses dois eventos! Com uma condição, de encontrar uma ligação latente entre os termos "José António Tenente", "Aniki-Bóbó", "Prof. Cavaco Silva", e o "redentor de Almada".
Grande Abraço