quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O follamos todos o la puta al rio




Escuto o meu amigo Quique a explicar, na Sic, a crise em Espanha. Sim, todos esses números temíveis, e imigrantes a regressar ao Equador, e os esqueletos dos prédios paradados por falta de dinheiro. Mas, acabei de sair de lá, após três anos em Madrid, e a crise naquela cidade não é uma crise de executivos a atirar papéis pelo ar, dessa histeria mariquinhas bolsista, do medo e da escuridão a impedir que todos saiam da cama. Em Madrid, com Quique como grande cronista de Espanha, companheiro e testemunha, percebi, tão claramente, que a melhor coisa a fazer com a tristeza é não passar muito tempo com ela. Não é leviandade. É fiesta.

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